Serena Williams e Maria Sharapova |
Sharapova tem, reconhecidamente, muitos atributos, um dos quais a garra com disputa cada ponto, como se fosse a última coisa que fizesse em vida. No entanto, o seu jogo baseado no serviço, na potência e nas bolas paralelas, é demasiado previsível e até enfadonho. Quando sobe à rede (coisa que sucede no máximo 2 vezes em cada set) fica sempre desorientada sem saber o que fazer, perdendo a noção de espaço. Ver um encontro de ténis ao vivo é muito diferente da televisão. Quando tive a oportunidade de ver jogar Sharapova numa das meias-finais de Roland Garros, confesso que saí desiludido com o seu estilo de jogo. Jogadas com poucas trocas de bola (a maioria acaba logo no serviço ou na resposta), sem subidas à rede e, no fundo, sem aqueles pontos espetaculares, variados e imprevisíveis que fazem vibrar os espetadores. Assistir a um jogo da italiana Sara Errani é tudo o contrário...um verdadeiro repertório.
Hoje tive vontade de voltar a assistir àquela encontro de que aqui já dei conta, entre Kleber e Azarenka, e que considero o mais bem disputado do ano.
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